Bomba no futebol! Leverkusen choca o mundo e dispensa Ten Hag após curtíssima passagem.

A Curta Jornada de um Técnico Holandês na Bundesliga

A Bundesliga, a liga alemã de futebol, é conhecida por sua competitividade, paixão dos torcedores e, por vezes, decisões surpreendentes nos bastidores. Em um capítulo recente e inesperado, a trajetória de Erik ten Hag à frente do Bayer Leverkusen chegou a um fim abrupto, marcando uma das passagens mais curtas de um treinador na história recente do clube.

Um Contrato Promissor, Uma Realidade Efêmera

Erik ten Hag, um nome respeitado no cenário do futebol europeu após passagens notáveis por outros clubes, havia assumido o comando do Bayer Leverkusen em maio, com um contrato de dois anos que gerava otimismo entre a diretoria e os torcedores. A expectativa era de que ele desse continuidade ao trabalho bem-sucedido de seu antecessor, Xabi Alonso, que havia deixado o clube para assumir um novo desafio em terras espanholas.

Alonso, com sua visão tática inovadora, havia guiado o Leverkusen a um título memorável na temporada anterior, quebrando a hegemonia de outros times e injetando uma nova energia no clube. A missão de Ten Hag, portanto, era ambiciosa: manter o time no topo e continuar evoluindo.

Entretanto, o conto de fadas durou pouco. Após apenas três jogos no comando, o clube anunciou a demissão do treinador, uma decisão que pegou muitos de surpresa e levantou questionamentos sobre os bastidores do clube. A fragilidade dos resultados e algumas questões sobre o estilo de jogo foram determinantes para a mudança.

O Início de Temporada Problemático

O fator crucial para a decisão da diretoria foi o início de temporada abaixo do esperado. Na estreia da Bundesliga 2025/26, o Leverkusen sofreu uma derrota em casa para o Hoffenheim, um resultado que já acendeu o sinal de alerta. Em seguida, um empate em 3 a 3 com o Werder Bremen, em um jogo que expôs fragilidades defensivas, aumentou a pressão sobre o treinador.

A única vitória nesse curto período foi na primeira rodada da Copa da Alemanha, contra o Sonnenhof, um time da quarta divisão. Embora a vitória fosse importante para avançar na competição, ela não foi suficiente para dissipar as dúvidas sobre o desempenho geral da equipe.

Para contextualizar, a Copa da Alemanha é um torneio de mata-mata que envolve clubes de todas as divisões do futebol alemão. É uma competição tradicional, com mais de 80 anos de história, e que oferece ao campeão uma vaga na Liga Europa da temporada seguinte. A competição é sempre acompanhada de perto pelos torcedores e clubes do país.

Reestruturação e Desafios de Adaptação

A demissão de Ten Hag ocorreu em um momento de grandes mudanças no elenco do Leverkusen. Após a conquista do título, várias estrelas da equipe, como Jeremie Frimpong e Florian Wirtz, deixaram o clube em busca de novos desafios.

Diante dessas perdas, o Leverkusen investiu pesado na contratação de novos jogadores, gastando cerca de 170 milhões de euros (aproximadamente R$ 1 bilhão) para reconstruir o time. Chegaram Malik Tillman, Jarell Quansah e outros reforços com a missão de suprir as ausências e manter o nível de competitividade da equipe.

O processo de adaptação desses novos jogadores pode ter sido um fator que contribuiu para o início de temporada instável. A mudança de estilo de jogo proposta por Ten Hag, que aparentemente era mais conservador em comparação com o futebol ofensivo de Alonso, também pode ter influenciado no desempenho da equipe.

Decisão Unânime?

A decisão de demitir Erik ten Hag foi tomada pelo comitê de acionistas do clube, com recomendação da administração. Essa informação sugere que a avaliação do trabalho do treinador foi compartilhada por diferentes setores do clube, indicando uma preocupação generalizada com o rumo da equipe.

Fontes internas relataram que o clube estava ansioso para fazer a mudança o mais rápido possível, o que demonstra a urgência da situação e a falta de confiança na capacidade de Ten Hag de reverter o cenário. A curta duração de sua passagem pelo Leverkusen certamente entrará para a história como um capítulo curioso e inesperado no mundo do futebol.